As noticias ficam atrasadas e fracionadas enquanto não tiver ADSL em casa.
Há um novo projeto em andamento, sem nome definitivo ou apropriado, hoje é chamado por um palavrão pesado, algo sobre a minha experiência nova nestes dias, depois talvez ganhe uma denominação mais elaborada.
Aproveito o novo escritório, a bela vista e o silêncio para registrar tantos fatos, afetos e sentidos, que talvez isso ainda possa virar um conto, quem sabe um livro.
A janela é ampla, o movimento intenso, dependendo do ângulo, posso me achar em outra cidade, outro mundo. Lembro as crônicas que escrevi sobre diversas vidas, lofts, softs, almofadas escarlates, jazz e bebidas ácidas. Sem riscos, estou nele e me admiro, tive conversa longa com quem não conheço caminhando só pela mesma velha e agora estranha cidade.
Amanhã termina contagem regressiva, mais um ano, ou menos de vida. Não vejo hora para retrospectiva, ao contrário vislumbro concretas possibilidades de acionar o cronômetro até então estacionado.
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