Depois de uma semana de bafagem e humidade, dilúvios e chuvas de granizo, o domingo desperta com um raio de sol. Minha cadela cinza de mofo e aborrecimento já tinha desistido de olhar pedindo rua, uma oferta vista como alforria. Câmera em punho, luz é um dos maiores elementos da fotografia.
A praça abriga a Feira do Livro mas pela manhã esta vazia, os estantes parecem esperar frutas ou especiarias, há pouco de humano esta hora e o cão parece ter mais companhia. Engano, do outro lado carros e sirenes da brigada, um jovem espancado pela polícia depois de tentar assaltar um casal desavisado de que a manhã que procede a madrugada pode ser perigosa. Puxo a coleira para evitar que ela veja o que fazemos e corro os olhos até algo que me acalme.
<segue>
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