No fim do corredor mais longo do mundo, permaneço de braços abertos.
Botas, trilhos e falta de janelas não compõem esta passagem.
No fim do corredor, mais longo do mundo, uma porta que se fecha e só abre em hora incerta.
Flores plásticas em jarro fino, depositada em frágil mesa enferrujada, antecipam a saudade que não pode ser alcançada. E penso me jorro?
No fim do corredor, mais longo, do mundo, misturo as memórias pelo risco e pelo medo. Minhas pernas sempre ágeis ficam imóveis ante ao intento. Tento, projeto, escuto e mudo.
No fim, do corredor, mais longo, do mundo, antecipo uma ausência, fujo.
No fim, do corredor, ficam os braços abertos, apenas os braços.
Espero.
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