Street photography e alguns textos, porque nunca se sabe o que pode passar pela cabeça ou pela frente.

sábado, 14 de junho de 2008

Zelo

Deu tanta saudade agora. Anseio te encontrar com um mimo, mas não adianta nem correr, não há livraria aberta e o que queria transmitir ainda não encontro escrito, nem musicado, afinal, títulos não materializam lembranças, são só meios, é o que procuro, algum para sentir-te aqui e agora.

Uma vez te presenciei perdida entre eles, jogados e desinteressada, fingias, esbanjando sabedoria fútil.Eu, nem me importava, firmava o interesse em te manter importante e exigir de ti que não ficasse calada.

Silêncio! Não há unanimidade, nem sobre mim, embora...
Sonho me faz acordar esta hora. Sonho sem erros, eros e não cupido, em seu dever finalmente cumprido, flexa e desperto em inspiração edênica até o agito, apronto.

Deu tanta saudade, que queria te encontrar num toque, mas não adianta nem correr, não sei se encontro agora outro coração aberto, e a esta hora preciso mais é de certeza. Lembranças, além das letras e estes títulos largados, não são modos, só despertam e aguçam mais todo desejo. É o que procuro, algo além e ter-te, aqui e agora.

*original de janeiro de 2006

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