Vi a tela limpa, não tão em branco como a folha isenta de ícones e luminosidades, mas como um instrumento, a perguntar o porquê de minha ausência. Onde andam meus pensamentos que de tão distantes não consigo agrupa-los? Estão fora das priorioridades, buscando, na lógica invertida (antes o inexplicado ao que surja pronto e formulado), um sentido que oriente melhores resultados?
De onde venho? – Desconfio. Para onde vou? – Duvido.
Prima a água por ser límpida, mas o mal traz a mancha do inevitável. Densidades e tensões estratificam, deixo de ser um, um não basta. Pouco custa desistir das respostas falsas e deixar que venha o implacável.
Porém nem há um papel em branco; não há necessidade de relato ou quaisquer confissões de culpa; não existe um só caminho, nem o que determine a origem dos fatos. Vejo luzes que se alternam em pontos que me questionam apenas um porquê, o por que de minha ausência.
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