Odeio golas altas; cansei deste prédio antigo, do excesso de gentilezas.
Evito meus vizinhos velhos; assusta-me este pé direito, tudo que a educação sublima.
Disfarço que estou satisfeito; sinto acima do possível, não poder gritar: sou imperfeito!
Não avalio o que é moda; cheira a mofo minha vivenda, não desculpo quem me destrate.
Procuro em minhas imagens, jovens; admiro-me destas linhas curvas, e tudo mais que a franqueza entorne.
Assumo o desconforto intenso; aguardo abaixo do improvável, para poder dizer: aceito!
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