Luiza abriu a janela, a rua não era mais dela.
Escolheu uma roupa fina, encolhida de tão fria.
Perdeu a noção das cores; gritou-lhe o espelho - tira!
Aos pares os sapatos saltam, como o tino a pular dias.
Acordou a morte, Luiza, nem a sorte percebia.
De leve, leva a brisa; de forte casa em convento.
Luiza perdeu o sentido.
A vida o melhor momento.
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