Não sei onde deixei minha caneta, assim, qualquer folha de papel serviria, um pano para escrever com sangue, mais dramático, mas me bastava uma caneta, e não há nenhuma a mão.
Avalio o título antes do assunto, contradigo minha própria regra para executar uma idéia. Há ação nas palavras que precedem a escrita. Ávido, desejo organizar o texto para que não me fuja. Nomes para personagens, climas para suas vestes, cenário para seus sentimentos e motivos falsos para os atos.
Trago a imagem da última viagem, a trilha que sustente a trama, o sono para me manter onírico, algum sofrimento para fortalecer sentido. Alguns preferem a fantasia e exageram em alegorias, mais concreto, me apego ao abstrato. Paradoxo? Diga isso a minha caneta, onde a teria esquecido?
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