Dias de chuva
O olhar engana, o que parece mar pode ser poça, água parada, rua alagada.
O olhar exagera, a sombra sugere a altura a que mente espera.
O olhar confunde, ao fundo existirá, sempre, outro e outro mundo.
O olhar limita, imita o que deseja o sentimento, este era o olhar, era o momento.
O olhar mente, a mente reflete num mar sem ondas, a poça...
O olhar que força.
Ele me entende, se precisar, estende e quebra o pensamento em imaginária orla, ora...
O olhar me acalma e até que sequem as ruas fixarei no olhar minha molhada alma.
Street photography e alguns textos, porque nunca se sabe o que pode passar pela cabeça ou pela frente.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Dias de chuva
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário