O brilhar da primeira pedra vem dos cristais espalhados pela casa. Na maratona mística que me é imposta, acabo por cegar-me com cores e as luzes de inócuas terapias, se me mexo posso tropeçar em um par de pirâmide mal posicionadas e atravessadas no caminho. Algo pende da porta do banheiro, depositário de más energias, diz, não as minhas que libero tão naturalmente como qualquer outro movimento da fisiologia. É é tanta luz distribuída deste o prisma até o quarto que é justo ali onde deveria reinar energia paira apenas insensível e inócua harmonia.
No tempo da solidão vaga pareceu válido acolher o desprezo. Desprezo que não desperta angústia, medo maior, mas que também não contempla o físico. Objetivo, no entanto, é a falta da dúvida a mesma que traz a dor mas pode levar também levar ao riso. Ignoro recomendações terrenas e o descompasso com o Divino mantem o nada, como a fé que em em si não se comporta..
Fujo até reunir gente em minha volta, seja em carne, osso, toque ou espírito, quero o abrigo de algum encontro. Odeio ágapes e confrarias, discussões em sindicatos, ideias para portas fechadas; portanto, a salvação pelo meu caminho à comunhão não é mera passagem mas uma dura e dolorosa realidade.
Rua, luzes, copos e gritarias, Calma, breu, sentimentos e silêncio.
O brilho dos cristais ofuscam mas não iluminam, as pedras não calçam os caminhos, a busca vem de si, devo saber, e não dos mitos.
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