Hoje quero ficar na minha; na minha casa, no meu silêncio, na minha particular e exclusiva solidão programada.
Escuto George Benson a dedilhar Summertime num misto de jazz e disco e viajo no espaço ajeitado. Graças a mim, estou abandonado, só o ruído da respiração cortada das cadelas e o sutil estalar da xícara de café que resfria rápido. Tomara que ninguém me ligue, tomara que ninguém me ache. Sorvo o tempo como se fosse eterno, congelado, minha presença e pensamento como a única, fria e prazeirosa realidade.
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