Deus fecha uma porta, alguém vai e abre outra.
Confundo a ordem dos discursos mas mantenho o sentido que me agrade.
Maria Helena é católica, minha mãe, beata e praticante. Desisto de tentar entender a determinação e a confiança, aparentemente frágil, ou sou eu quem, débil, tento explicar a vida de forma mais leviana.
Letícia é meu lenitivo, mais condescendente, conta suas manhas sem recorrer a penitências, divide traquinagens como modus vivendi, afastando qualquer culpa. Adoro quem gera, mas amo quem consola.
É hora, recorro aos dogmas buscando acolhida, se o Pai completa, encurtando a obra e expiando portas, posso também acreditar em quem as liberte. Mudo o juízo apresentando um novo epílogo: aforismas não são regras, máximas podem ser punitivas, existem outras verdades para contravir e crer que também a fé pode ser relativa.
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