Me pediram para escrever. Que bom, então escrevo...
Posso comentar sobre a primavera. Bela época dos pruridos.
Eu me coço, meu amigo se roça, muito nariz por ai comicha, em cada campo um festival de espirros. Para alguns, surgem caspas, outros, coram como peles vermelhas, peles que lustram, secam, descamam e por vezes se despregam, sem saber por que ou por onde.
É o lado urticante, irritante, incomodativo da aclamada estação das flores onde pólen, vento, e olhos congestos escassam as lágrimas para as próximas cobranças de fim-de-ano.
Eu me coço, meu amigo se roça, muito nariz por ai comicha, em cada campo um festival de espirros. Para alguns, surgem caspas, outros, coram como peles vermelhas, peles que lustram, secam, descamam e por vezes se despregam, sem saber por que ou por onde.
É o lado urticante, irritante, incomodativo da aclamada estação das flores onde pólen, vento, e olhos congestos escassam as lágrimas para as próximas cobranças de fim-de-ano.
Para reforçar o final dos tempos, além do Natal que se aproxima, a dita crise, se apresenta, mas não se chega, ou não sai, como é o normal por estes meios.
Período confuso de contra-sensos. Papai Noel de bermuda não se resfria vindo do pólo norte? As canções tropicalizadas misturam neve branca com areias escaldantes. Evaporam nos jornais notas que disfarçam o pouco crédito do que dizem, incitam gastos e felicidades sem lastro ou possibilidades.
Bela época dos pruridos potencializados por presságios, registros de mal agouro que tento ignorar, mas não consigo.
Espirro!
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